terça-feira, 21 de setembro de 2010

Um poema para meus heróis


Como está todo mundo no clima de retomar os ideais combativos do lutador social Sebastião Francisco, "O Negro", vou postar um poema que escrevi e postei faz já um tempinho no Rebeliarte sobre alguns de meus heróis da luta política.





Um poema da margem esquerda

Novos tempos

A soprar novos ares à esquerda
imortais lembranças de outrora
meus herois, que tombaram na alameda
aguardam ao tempo da desforra.

Sorriem hienas descaradas
em seus ternos-engomados-competentes
à pobreza, lançam sobras esbanjadas
escarram no mendigo, no carente.

Ilustres construtores da opressão
mestres da mentira original
o que gera a riqueza é a miséria
a consciência é o que derrota o capital.

Bem vivos estão em minha gente
Che Guevara, Marighella, Lampião,
Conselheiro no arraial valente
Zumbi, o orgulho da nação.

A vitória aguarda alegremente
a coragem dos filhos do cansaço
seremos povo livre-independente
se olharmos para adiante no espaço.

Então custa a nós mesmos refazer
o trabalho de nossos ilustres sonhadores
para uma vida de ódio, o prazer
de sermos nós libertadores.

[Edu]

2 comentários:

Maria Dayane 23 de setembro de 2010 às 19:55  

♥Um poema com palavras forte.uma arma importada e carregada com munições unica,que foi lançada para todos nós.
Ah,não esqueça de puchar o gatilho.

Eduardo Kawamura 24 de setembro de 2010 às 13:17  

O gatinho nós estamos puxando juntos, com certeza. Valeu!

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