sexta-feira, 15 de abril de 2011

Poeta Sérgio Vaz na Zona Leste!!!


Hoje a tarde o poeta Sérgio Vaz, da Cooperifa, realizou uma atividade aqui na Biblioteca Milton Santos junto às crianças do CEU Aricanduva. Demos uma chegada para acompanhar e curtimos muito, principalmente o bate papo no final, com o poeta.


Foi uma tarde de muita poesia, em que o autor de "Colecionador de Pedras" falou sobre sua experiência com o sarau da Cooperifa, como se tornou poeta e, claro, leu muitos poemas, inclusive com participação do RAPPER Cocão. A atividade finalizou com um sarau improvisado.

Sem perder tempo, fizemos o convite para termos Sérgio Vaz aqui na nossa Revolução Poética. Pegamos o contato e, logo mais, teremos uma visita do Colecionador de Pedras aqui na Lider. O Negro vai ficar pequeno.

(Escrevi sobre Sérgio Vaz há um tempinho, quem quiser saber um pouco mais, de uma passadinha aqui.)

Read more...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vizinhos do Crime...

Tão distante do correto, distante da vida certinha; é ela

Minha vizinha...
Tão próxima de mim, é minha melhor amiga,
Que me escuta quando preciso desabafar.
Quando, já estou cansada de remar contra maré, cansada de medir esforços com quem não aguento, vem ela e me aconselha.

Tenho medo de quem não conheço, mas quero- te conhecer, olhar em teus olhos e sentir tua frieza, tua malícia.
Tenho medo de enfrentar o que esta acima de mim.

Tá na hora de acordar! Pra e viver o sorriso falso e enganador, sorriso manipulador e infeliz da verdade.

Vem viver o sofrimento de quem vive do lado de cá.

HEI, ACORDA!

Vem viver o engano chamado realidade.

Falar é fácil, agora provar do veneno,
Essa eu pagava pra vê!
Nosso futuro: palito de madeira.

Não tenho medo de sorrir, pois construo minha lei.
E a lei é essa: força e coragem pra lutar "trem bala fica na frente que nóis passa por cima".
É gosto...

Sabemos que a paz não vem depois da guerra, mas mesmo assim queremos ter razão.
Sou preto e favelado e minhas lágrimas de sangue regam minha esperança de um pedaço de pão a uma criança.
Construção de sonhos se torna quase impossível
Sou travado, surrado e esquecido
Durmo sem tranquilidade; martirizo que poderia fazer melhor, mas sou massacrado, tratado como excluído.

Minha missão: é provar que os olhos são o espelho da alma, alma que vaga por consequência de uma vida mal vivida.
Por consequência da minha própria ignorância!
As vezes vida que é ficção cientifica.

"Mano! Eu não consigo acreditar, o bagulho tá ali
Escachado na sua cara e o cego fecha os olhos
Pra não vê a verdade".

Não! Não quero um mundo perfeito.
Mais quero o melhor para os filhos dos meus filhos.
Que será uma geração de revolucionários.
Crime, cúmplice da realidade que é vivida em sigilo
Dor dolorida!
E vizinha da solidariedade a uma alma esquecida.
é ela minha vizinha...

[Tawany]

Read more...

sábado, 9 de abril de 2011

Um poema para quem sonha

"Onde estará Dulcinéia?"

Pergunta o cavaleiro andante
E eu, com meus moinhos de vento
atravesso campos, desertos e florestas
em batalhas infindáveis.

Vencer?
Pouco importa.
Basta-me a perspectiva de lutar
E a clareza dos ideais.

[Edu]

Read more...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Escritores da Vida

A periferia pede socorro, mas não para a polícia

Pois ela é a primeira a atirar.
Atirar contra o pobre que anda de madrugada
pelas quebradas da favela.
Indo para o trabalho morre sem saber de onde vem o tiro
que perfura sua cabeça.
Sua alma pede socorro, mas ninguém ajuda.

Com revolta muitos viram escritores da vida,
escrevem sobre a morte do amigo
ou de sua própria vida,
as lágrimas escorrem pelo rosto
e pingam no papel
e tudo que foi escrito
acaba manchando.

Com vergonha de mostrar a sua realidade
aquilo que foi escrito acaba indo para o lixo.

Sem saber, o escritor da vida, que suas palavras podem mudar outras vidas.

Maria Dayane

Read more...

  ©Template by Dicas Blogger.