domingo, 4 de dezembro de 2011

"Vida de Negro"


A vida de negro

não é mole não;
Sempre tentando
ser aceito na multidão.


Piadas racistas
são feitos a mim.
Cadê a igualdade do negro no Brasil?


Negro também tem seu valor,
nossa pele é apenas de outra cor.
Se a vida do negro você quer conhecer;
Se pinte de preto pra você ver!


Se vida é igual
você quer conquistar junte-se a nos,
para juntos sonhar.


Poema de wellington( desenhista e também poeta)



JÔ( REVOLUÇÃO POÉTICA)

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Dia 03 de dezembro, Akins Kinte no Revolução Poética



Não perca, essa será nossa atividade de encerramento de ano. Com muita animação, sorteio de livros e muita cultura.

Onde?

Aqui no "Negro", o quartel general da arte revolucinária de Itaquera e região.

Abraço

Edu

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Revolução Poética apresenta:" Xelamani no Café literário"






Grupo Xelamani


O projeto Revolução Poética com apoio do VAI prefeitura de São Paulo receberá no dia 29 de outubro, sábado ás 10hs da manhã no " Café Literário" o Grupo Xelamani uma mistura de hip hop e o jogo de xadrez, onde na suas letras há poesia e revolta.

Venham passar uma manhã com muita interatividade e poesia!




JÔ( Revolução Poética)

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domingo, 16 de outubro de 2011

Revolução poética em ação…

DSCF2905Recebendo convidados amantes da música e da poesia em seu ” Café Literário”

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Revolução Poética apresenta: Escritora Elizandra Souza ( poeta e jornalista)no Café Literário

Sábado dia 01 de outubro às 10hs00 na EMEF Sebastião Franscisco" O Negro "receberemos no nosso Café literário a escritora Elizandra Souza poeta do cooperifa desde 2004. publicou o livro "Punga" ( poesias) e outras antologias. atualmente é redatora da agenda Cultural da periferia.


Não percam essa oportunidade de passar uma manhã com o coletivo Revolução Poética ao som de belos poemas.




JÔ( Revolução Poética)

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domingo, 18 de setembro de 2011

Revolução poética na Pinacoteca do Estado e no Museu da Resistência

Se a arte não vem a nós... Nós vamos até a arte!







Tenho certeza que esse dia não será esquecido por esse grupo que viu de perto as obras de artistas plásticos que percorrem o mundo inteiro, mais que nunca chegou a periferia de São Paulo, e o que esses olhos viram vão sim se transformar em belas poesias.



Fizemos um piquenique ao som dos passárinhos...




Concentrados ouvindo a história e testemunhos de presos políticos que foram torturados na época da Ditadura militar.
Que dia inesquecivel!!!


Tivemos uma monitoria especial ...

Professor e pesquisador da Universidade de São Paulo, Eduardo Kawamura.

Todos concentrados e curiosos, adquirindo conhecimentos sobre arte.

Ficaram um bom tempo estudando este Totem.. esculpida num tronco só...


Curioso! bichos assustados... e lá no topo o Homem com uma lança.. todos olhando para baixo..
assustados com o que? fugindo de quem?

Conhecemos também algumas esculturas de Victor Brecheret que é brasileiro e muito famoso.
Esculturas mitológicas.







Agradecemos ao apoio de todos que participaram para que esse evento se realizasse.
Essa Oficina cultural foi patrocinada pelo VAI (Prefeitura de São Paulo)



JÔ( Jociane)Revolução Poética



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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Amanhã dia 03 de setembro na EMEF Sebastião Franscisco" O Negro" ás 10hs da manhã

Fábio Aparecido Moreira - é licenciado em Letras pela Unesp e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, com bolsa da Fundação Ford, tendo como objeto de pesquisa a formação do educador dentro do sistema penitenciário paulista. Atua desde 1994 como educador junto à Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap) em presídios do interior do Estado de São Paulo.

Ele que também é poeta e músico vai levar seu violão para alegrar a nossa manhã de sábado, além de nós contar suas experiências na Fundação Casa e sistema prisional da cidade de São Paulo.

JÔ( Revolução Poética)

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dia 27 de agosto Oficina de música e poesia!!!




O coletivo Revolução Poética realiza no próximo sábado uma oficina de formação com os jovens poetas da comunidade.

Vamos musicalizar os poemas escritos, será uma manhã de muita poesia e música.



Jô( Jociane)

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Café Literário Com Elias Chagas (Dica) músico, poeta e educador.

Sábado dia 13 de agosto às 10hs da manhã na EMEF Sebastião Franscisco "O Negro" Revolução Poética estará recebendo em seu" Café literário "Elias Chagas"http://dicalmarx.wordpress.com/ que atualmente faz parte dos educadores do JADE no Ação Educativa, ele que foi uns dos representantes na conferência livre da juventude e segurança Pública ação educativa.


Música, poesia e muita descontração, não percam!


JÔ( Revolução Poética)

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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Café Literário Com Escritor Sacolinha

Ministério da Justiça no projeto “Uma janela para o mundo – Leitura nas Prisões” nas Penitenciárias de Segurança Máxima.


Ademiro Alves (Sacolinha) tem 27 anos, nasceu na cidade de São Paulo e é formado em Letras pela Universidade de Mogi das Cruzes. É escritor, autor do romance “Graduado em Marginalidade” (2005) em sua 2ª edição e do livro de contos “85 Letras e um Disparo” (2007) também na 2ª edição pela Global editora. Em agosto de 2010 lançou os livros “Estação Terminal” (romance) e “Peripécias de Minha Infância” (romance infanto-juvenil), ambos pela Nankin editorial.

Atualmente trabalha como Coordenador Literário da Prefeitura de Suzano e presta serviços para a UNESCO e para o Ministério da Justiça no projeto “Uma janela para o mundo – Leitura nas Prisões” nas Penitenciárias de Segurança Máxima.

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domingo, 24 de julho de 2011

"Correio Poético" Revolução Poética, poesia, revolta e resistência...

Quem não foi, perdeu a grande festa Julina da EMEF Sebastião Franscisco "O Negro" que contou com a parceria do projeto Revolução Poética( patrocinado pelo VAI) .



Esta foi a primeira oficina com o apoio do VAI, revolucionamos com o nosso "Correio Poético"


Todos queria mandar poemas e dizer o quanto gostava de alguém.

Depois que os cartões acabaram, as mensagens e poemas eram falados no microfone da festa.


Foi um sucesso!

Professores e até a coordenadora da escola enviaram seus correio poéticos.

A Dayane caprichou na pintura. Epa! cuidado com esse pincél...rs


Foi muito gratificante, foi uma grande manhã!










Agradecimentos a direção da EMEF ao conselho de escola e
a todos que nos apoiou.

(Jociane) Revolução Poética

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sábado, 11 de junho de 2011

"Sobre rimas,ritmos e temas "



A atividade do dia 11/06/2011 íniciou-se às 10hs da manhã, com muita poesia, música e com um ilustre visitante: o "Seu" Joao ( filho do Patativa do Assaré), que recitou cordel da autoria do seu pai. Essa foi apenas uma atividade piloto e deu muito certo. Tivemos a presença de mães, professores e funcionários da EMEF Sebastião Franscisco, "O negro", onde o projeto já vem sendo realizado desde 2010, aos sábados e continuará agora patrocinado pelo"Projeto VAI" da Prefeitura de São Paulo.

O professor e formador Eduardo ofereceu uma análise de literatura com o tema: "Sobre rimas, ritmos e temas ", foi trabalhada a música de Gilberto Gil "A novidade", o que nos fez refletir sobre o que era essa tal novidade... o refrão que diz:


Oh! mundo tão desigual
Tudo é tão desigual
De um lado esse carnaval
De outro a fome total


A intenção também era fazer-nos enxergar que era uma música e que o autor se preocupou com as rimas, mas não esqueceu de passar a mensagem e sua revolta a respeito das condições injustas de nosso mundo.


Nessa formação também foi lido o poema de Solano Trindade "Sou Negro", em seguida foi dado a liberdade para que cada um criasse o seu poema.


Encerramos com um café da manhã e muito bate papo.


Contamos com a colaboração do Murilo e Welington, que filmou e fotografou, da Jéssica, que vem trabalhando muito durante a semana para que tudo desse certo, a Maria Dayane que faz formação durante a semana na EMEF e não pôde estar nessa atividade porque foi representar o coletivo Revolução Poética na Secretaria de Cultura, onde um representante de cada projeto contemplado pelo VAI se reuniu para se conhecer, trocar experiencias e promover articulações. Amanda, pelo café caprichado, não podemos esquecer do Professor Eduardo que articula e movimenta o coletivo Revolução Poética.




JÔ ( Jociane)

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dia do trabalhador 1° de Maio " Revolução Poética"


Nós do coletivo "Revolução Poética" participamos da manifestação do dia do trabalhador na praça da Sé, onde vimos de perto e na pele a repressão pois os nossos olhos ardiam assim como nossa garganta com o gás que lançaram sobre nós, a Polícia Militar do Estado de São Paulo desceu cacetete e gás nos manifestantes, admira-se muito com o salário que recebem e não são nenhum pouco respeitados e dignificados pelo seu trabalho, ainda assim oprimem os próprios companheiros trabalhadores não se colocando como tal.

Um dia eles também vão se revoltar e vão lutar pelos seus direitos,
também são trabalhadores, pena que defende a propriedade dos ricos.






"Ordem repressiva"


Movimentos na ordem
Tropas de choque marchando
pra proteger o patrimônio do carrasco patrão.

Quem foge da ordem
leva cacetete e borracha
e suas carcaças estendidas
no chão.


O inimigo devagar
vai minguando os nossos direitos
em marcha lenta ele vem
nos trazendo a repressão.













Encontramos na manifestação Julio do" Centro Cultural Carlos Marighella"





Encontramos na manifestação o nosso companheiro de cultura Andrios do projetoMarginaliaria






O professor e militante Mario Barba uma figura Histórica de Guaianases

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domingo, 1 de maio de 2011

No mês de abril "Revolução Poética " voltou com força total e muita poesia!!!


TAWANY

Com suas poesias cada vez mais Revolucionárias!!!
Vejam sua poesia " Vizinhos do crime"
neste blog:


Com Edu que lançou o tema " Meu sou Eduardo e minha vida é poesia pois...

Foi poesia para todo lado, até quem nunca tinha feito uma, ficou entusiasmado...







A Amanda Grillada se inspirou e criou sua primeira poesia...


Meu nome é Amanda, minha vida é poesia,

grande mentira!

Minha vida não é poesia.. minha vida é tão vaga e vazia
que preciso de algo para dizer que esta é a minha vida.

Hoje escolhi poesia para de mim... nem poesia sei o que é..
Sobre ela não sei dizer, nem escrever ...

O que vou dizer sobre minha vida?










Eu e a Jéssica nos inspirando!!!

Essa poesia sai ou não sai...









Sim sai!!! sai poemas... muitos poemas....







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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Poeta Sérgio Vaz na Zona Leste!!!


Hoje a tarde o poeta Sérgio Vaz, da Cooperifa, realizou uma atividade aqui na Biblioteca Milton Santos junto às crianças do CEU Aricanduva. Demos uma chegada para acompanhar e curtimos muito, principalmente o bate papo no final, com o poeta.


Foi uma tarde de muita poesia, em que o autor de "Colecionador de Pedras" falou sobre sua experiência com o sarau da Cooperifa, como se tornou poeta e, claro, leu muitos poemas, inclusive com participação do RAPPER Cocão. A atividade finalizou com um sarau improvisado.

Sem perder tempo, fizemos o convite para termos Sérgio Vaz aqui na nossa Revolução Poética. Pegamos o contato e, logo mais, teremos uma visita do Colecionador de Pedras aqui na Lider. O Negro vai ficar pequeno.

(Escrevi sobre Sérgio Vaz há um tempinho, quem quiser saber um pouco mais, de uma passadinha aqui.)

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vizinhos do Crime...

Tão distante do correto, distante da vida certinha; é ela

Minha vizinha...
Tão próxima de mim, é minha melhor amiga,
Que me escuta quando preciso desabafar.
Quando, já estou cansada de remar contra maré, cansada de medir esforços com quem não aguento, vem ela e me aconselha.

Tenho medo de quem não conheço, mas quero- te conhecer, olhar em teus olhos e sentir tua frieza, tua malícia.
Tenho medo de enfrentar o que esta acima de mim.

Tá na hora de acordar! Pra e viver o sorriso falso e enganador, sorriso manipulador e infeliz da verdade.

Vem viver o sofrimento de quem vive do lado de cá.

HEI, ACORDA!

Vem viver o engano chamado realidade.

Falar é fácil, agora provar do veneno,
Essa eu pagava pra vê!
Nosso futuro: palito de madeira.

Não tenho medo de sorrir, pois construo minha lei.
E a lei é essa: força e coragem pra lutar "trem bala fica na frente que nóis passa por cima".
É gosto...

Sabemos que a paz não vem depois da guerra, mas mesmo assim queremos ter razão.
Sou preto e favelado e minhas lágrimas de sangue regam minha esperança de um pedaço de pão a uma criança.
Construção de sonhos se torna quase impossível
Sou travado, surrado e esquecido
Durmo sem tranquilidade; martirizo que poderia fazer melhor, mas sou massacrado, tratado como excluído.

Minha missão: é provar que os olhos são o espelho da alma, alma que vaga por consequência de uma vida mal vivida.
Por consequência da minha própria ignorância!
As vezes vida que é ficção cientifica.

"Mano! Eu não consigo acreditar, o bagulho tá ali
Escachado na sua cara e o cego fecha os olhos
Pra não vê a verdade".

Não! Não quero um mundo perfeito.
Mais quero o melhor para os filhos dos meus filhos.
Que será uma geração de revolucionários.
Crime, cúmplice da realidade que é vivida em sigilo
Dor dolorida!
E vizinha da solidariedade a uma alma esquecida.
é ela minha vizinha...

[Tawany]

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sábado, 9 de abril de 2011

Um poema para quem sonha

"Onde estará Dulcinéia?"

Pergunta o cavaleiro andante
E eu, com meus moinhos de vento
atravesso campos, desertos e florestas
em batalhas infindáveis.

Vencer?
Pouco importa.
Basta-me a perspectiva de lutar
E a clareza dos ideais.

[Edu]

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Escritores da Vida

A periferia pede socorro, mas não para a polícia

Pois ela é a primeira a atirar.
Atirar contra o pobre que anda de madrugada
pelas quebradas da favela.
Indo para o trabalho morre sem saber de onde vem o tiro
que perfura sua cabeça.
Sua alma pede socorro, mas ninguém ajuda.

Com revolta muitos viram escritores da vida,
escrevem sobre a morte do amigo
ou de sua própria vida,
as lágrimas escorrem pelo rosto
e pingam no papel
e tudo que foi escrito
acaba manchando.

Com vergonha de mostrar a sua realidade
aquilo que foi escrito acaba indo para o lixo.

Sem saber, o escritor da vida, que suas palavras podem mudar outras vidas.

Maria Dayane

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